sexta-feira, 6 de maio de 2011

Parque da Residência



Residência oficial dos governadores do estado a partir de 1934, teve como primeiro morador Magalhães Barata. O prédio já havia sido lar dos governadores Enéas Martins (1913-1917) e Lauro Sodré (1917-1921).









 Caminhando ao longo da Passagem das Icamiabas chega-se à Estação Gasômetro. Sua antiga estrutura de ferro pertenceu à Companhia de Gás do Pará. Desde 1997, abriga um teatro com 400 lugares. O Anfiteatro é um espaço ao ar livre para apresentação peças de teatro ou  musicais ou para simplesmente, sentar e aproveitar a paisagem.





 

Na Praça do trem um vagão de trem da antiga estrada de ferro Belém-Bragança, que tantas vezes transportou o governador Magalhães Barata pelo interior do estado, agora permite ao visitante do parque aproveitar o clima de “Belém-província” ao melhor sabor da terra: em forma de sorvetes. 







O melhor da culinária pode ser encontrado no Restô do Parque. 



A Sociedade Paraense de orquidófilos, criada em 1962, tem sua sede no Parque da Residência. O Orquidário do parque, com mais de 400 espécies, é símbolo da beleza exótica da região. 

 








Outra tração é o Coreto Pavilhão Frederico Rhossard, uma homenagem ao poeta paraense. 







 

 



Na Praça das águas, a estátua do também poeta paraense Rui Barata, olha pensativa para o parque segurando eternamente o livro “O nativo de câncer”.
















A pavimentação de todo o parque é em pedras portuguesas, as luminárias são de ferro, há também estátuas de belas mulheres cobertas de tecido delicado e um palacete do início do século XX. 



Estação das Docas

Eu e Maria Clara na orla

Maria Clara em frente ao terminal fluvial


Máquina à vapor
Este espaço foi inaugurado em 13 de maio de 2000, quando já não residia mais em Belém, então esta é minha primeira visita ao espaço, que por sinal é muito bonito e reflete bem a região amazônica.

O espaço é um complexo turístico e cultural que congrega gastronomia, cultura, moda e eventos nos 500 metros de orla fluvial do antigo porto de Belém. São 32 mil metros quadrados divididos em três armazéns e um terminal de passageiros.

No Armazém 1 está o Boulevard das Artes; no Armazém 2, o Boulevard da Gastronomia e no Armazém 3 Boulevard das Feiras e Exposições. Conta também com espaço de cinema, um teatro (Maria Sylvia Nunes) e um anfiteatro, o Forte de São Pedro Nolasco.

Os três galpões de ferro inglês são um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX. Os guindastes externos, marcas registradas da Estação, foram fabricados nos Estados Unidos, no começo do século 20. Já a máquina a vapor em meados de 1800, fornecia energia para os equipamentos do porto. As ruínas do Forte de São Pedro Nolasco, onde foi construído um anfiteatro, foram originalmente construídas para a defesa da orla em 1665. O espaço foi destruído após o Movimento da Cabanagem, em 1825.

Mangal das Garças


Outro espaço que eu ainda não conhecia, foi inaugurado em 12 de janeiro de 2005, está localizado às margens do rio Guamá, no entorno do Arsenal da Marinha. O parque ecológico é resultado da revitalização de uma área de 40.000 m², uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense. As matas de várzea, os animais da região e mais de trezentas espécies de árvores nativas plantadas estão presentes no espaço.
O local possui:


  • O Museu Amazônico da Navegação.
  • O restaurante Manjar das Garças.
  • Viveiro das aningas ou Viveiro dos pássaros, onde o visitante tem contato direto com uma impressionante quantidade de pássaros.
  • O Farol de Belém, com 47 metros de altura, uma monumental torre-mirante que oferece dois níveis de observação.
  • O Borboletário (Reserva José Márcio Ayres), numa área de 1.400 m², o ambiente é o primeiro do gênero da região Norte e já é apontado como o maior de todo o Brasil.
  • Orquidiário.
  • O Criatório e Viveiro de Plantas.
  • Armazém do Tempo, local onde os visitantes podem comprar plantas, artesanato, livros e CDs de artistas paraenses, lá também é possível saborear um requintado serviço de café.



Museu Paraense Emílio Goeldi



Passeando pelo Museu em uma domingo nublado, com minha neta Maria Clara (cuiabana) e meu irmão Zeca.

Mais antiga instituição pesquisa na região amazônica, é reconhecido mundialmente como uma das mais importantes instituições de investigação científica sobre a Amazônia brasileira.

Conta com um Parque Zoobotânico e possui cerca de 2.000 árvores nativas da região, como samaúma, acapu e cedro e 600 animais, muitos deles ameaçados de extinção, como o peixe-boi, a arara-zul, o pirarucu e a onça pintada, possui, ainda, um aquário com uma mostra de peixes e ambientes aquáticos amazônicos.




Passeando pela minha terra

Antes de começar a postar gostaria de  explicar o significado do termo "papa chibé" que é genuinamente paraense : substantivo de dois gêneros; de uso informal;  o paraense é conhecido e se define como papa-chibé, a palavra Tupi significa "bebida feita com água", na verdade, é uma mistura simples de água e farinha de mandioca.

Maria Clara no voo


Depois de longos anos longe de minha terra querida, o Pará, estou aqui para um longo período na casa da família, com direito a muito trekking urbano por locais conhecidos e outros ainda não, para relembrar os sabores genuinamente paraenses e o mais importante, matar a saudade dos parente que aqui fizeram sua morada.








Belém vista do alto


Quando você não reside, trabalha ou estuda na cidade, passear à pé, de coletivo urbano ou mesmo de carro particular, toma outra dimensão, pois você não está com pressa ou urgência de chegar aos locais.










outra de Belém do alto




Então nesse meu período de permanência em Belém tenho andado muito de coletivo urbano (algumas linhas muito boas e ônibus novos outras linhas bem precárias e com ônibus um lixo) e feito muito trekking urbano, principalmente pelo perimetro central e bairros adjacentes.











Nessas minhas andanças, algumas vezes tenho a companhia de minha neta Maria Clara (cuiabana) outras de meu irmão Zeca e algumas poucas de minha irmã Teca (muito ocupada estudando para as provas da faculdade de medicina), no mais caminho sozinha, mais realmente nunca estou só, sempre encontro paraenses para "entabular" um papo sobre as novidades da terra.